Das Akkordeon und die schwarze Erde

Im Alter von sechs Jahren erhielt Floriano von seinem Vater, ein bekannte Musiker in Brasilien, ein Akkordeon. Mitten in seiner internationalen musikalisch-akademischen Karriere, die ihn in vor vielen Jahren die Schweiz geführt hatte, begann Floriano vor kurzem wieder auf diesem Akkordeon zu spielen. Genau in diesem Moment trifft er zufällig Hans-Peter Hufenus vom c-werk, der auf der Suche nach einer brasilianischen Musik für das Chole-Festival war.

Beatenberg, wo das Pflanzenkohlen-Symposium stattfindet, ist nicht zufällig gewählt, denn das Dorf hat eine Geschichte mit Kohle. Vor 180 Jahren wurde dort Kohle abgebaut, um Gas für die Beleuchtung der Stadt Bern zu gewinnen, die erste Stadt in der Schweiz, die eine Strassenbeleuchtung einführte. Eine Geschichte über die Entdeckung von Licht in Verbindung mit Kohle, die sich nun auf einer anderen Ebene, diesmal international, wiederholt und vielen Gebieten durch Pflanzenkohle zu mehr Leuchtkraft verhilft. Beatenberg also geradezu prädestiniert, die Wiege dieser von der schwarzen Erde des Amazonas inspirierten Bewegung zu sein.

Deshalb hat c-werk Brasilien als Gastgeberland für das diesjährige Pflanzenkohlen-Symposium eingeladen und Floriano kann mit seinem Akkordeon dem Ruf seiner Sehnsucht folgen. Speziell für diesen Anlass hat er eine Band zusammengestellt, die er „Forro de Fole“ nennt. Forro ist eine traditionelle Volksmusik aus dem Norden Brasiliens und Fole heisst Blasbalg – eine „Blasbalgmusik“ also.

Neben der Musik gibt es an diesem Sonntag auch typisch brasilianische Leckerbissen, zubereitet auf Pyrolyse-Öfen.

Ich selbst bin auch Brasilianerin und werde am Festival Kunst-Werke von mir zeigen, die ich mit Pflanzenkohle gestalte.

A sanfona e a terra preta

Aos seis anos de idade, Floriano recebeu um acordeão de seu pai. No meio de sua carreira musical-acadêmica internacional, Floriano sentiu falta de tocar seu acordeão novamente. Exatamente nesse momento, ele conheceu Hans-Peter Hufenus, do c-werk, que estava procurando música para o Festival do biocarvão. Para o simpósio do biocarvão deste ano, o c-werk convidou o Brasil como país anfitrião, e assim Floriano pode responder ao apelo de seu anseio com seu acordeão. Especialmente para esta ocasião, Floriano montou uma banda que ele chama de „Forro de Fole“. Forró é uma música folclórica tradicional do norte do Brasil .

Não é coincidência que Beatenberg esteja profundamente envolvida com o biocarvão. O local onde está acontecendo o Simpósio de biocarvão não é escolhido por acaso, porque Beatenberg tem uma história com o carvão. Há 180 anos, o carvão era extraído ali para fornecer gás para a iluminação da cidade de Berna, que na época foi a primeira cidade na Suíça a introduzir a iluminação pública. Uma história sobre a descoberta da geração de luz em conexão com o carvão, que agora está sendo repetida em outro nível, desta vez internacionalmente, ajudando muitas áreas a se tornarem mais iluminadas através do biocarvão. Assim, de alguma forma Beatenberg está predestinada a ser o berço deste movimento engenhoso inspirado na terra negra da Amazônia.

No domingo, 4 de setembro, o  dia da Terra Preta será comemorado com o Brasil como país anfitrião. Além da música brasileira, haverá também iguarias típicas brasileiras, preparadas em fornos de pirólise.

Eu também sou brasileira e estarei exibindo minhas obras no festival, nas quais uso carvão vegetal.

Edite do Carmo

 

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